A integração fluvial do Rio São Francisco é ao mesmo tempo aprovada por alguns e criticada por outros.
Este projeto estabelece a interligação da bacia hidrográfica do importante rio com bacias inseridas no Nordeste Setentrional, com o objetivo de assegurar o desenvolvimento socioeconômico das regiões.
O programa de trabalho da obra prevê a construção de dois canais: o do Eixo Norte e o do Eixo Leste. A meta é levar água para os Sertões de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Em função da necessidade de ser levar uma maior quantidade de água da bacia do Jaguaribe para a região Metropolitana, o Governo do Estado está ampliando o Canal da Integração, interligando o açude Castanhão com as Bacias do Banabuiú e da Região Metropolitana.
Assim, a simples existência do chamado “Caminho das Águas”, possibilita o surgimento de um polo de desenvolvimento hidroagrícola em vastas áreas. E os cearenses têm a vantagem de começar a exercer novas atividades econômicas em municípios do interior.

Um canal que interliga bacias abre caminho para o surgimento de um ativo polo hidroagrícola, favorecendo a cria de peixes e camarões.
CRIAÇÃO DE PEIXES
Estima-se que o mercado dos peixes de água doce envolva mais de mil piscicultores em todo o Ceará, mas pode dobrar depois de concluída a obra. A expectativa da Associação Cearense de Aquicultores (Aceaq) é que a produção de tilápia e outras espécies passe para 30 mil toneladas em 2012. O consumo também tem crescido nos últimos anos, sendo a escolha de distribuidores, principalmente, pelo preço. A média é de R$ 8,50 por quilo.
Para acompanhar este desenvolvimento, além das varias entidades ligadas ao setor produtivo existe também a Secretaria da Pesca e Aquicultura do Estado. A mesma possui o objetivo de promover a formação, a profissionalização e o aperfeiçoamento da pesca artesanal, industrial, esportiva, e ornamental; bem como da aquicultura continental e marinha.
SERVIÇO. Associação Cearense de Aquicultores. Tel: (85) 3272.9406.